O futuro do trabalho e a revolução da telefonia: o que realmente importa? Por Emerson Carrijo*
Você já parou para pensar como a forma de trabalhar mudou drasticamente nos últimos anos? Presencial, remoto, híbrido… Cada modelo tem seus desafios e vantagens. E, no meio disso tudo, as empresas precisam encontrar maneiras de manter o ritmo e a eficiência, enquanto equilibram as expectativas de seus colaboradores e clientes.
Mais recentemente, debates como o das jornadas 6×1, 5×2 ou 4×3 têm aquecido as discussões sobre o futuro do trabalho. Mas, se olharmos com atenção, o formato da jornada (por mais importante que seja) não é o único elemento a ser considerado. O que realmente garante o sucesso, seja qual for o modelo adotado, é a capacidade de se adaptar. E, nesse contexto, a tecnologia, especialmente as soluções de telefonia, têm um papel transformador.
É impossível ignorar: as empresas e os trabalhadores estão vivendo em um mundo onde as fronteiras físicas perderam parte do significado. Durante muito tempo, o escritório era o ponto central, mas a pandemia nos mostrou que o trabalho remoto pode funcionar. Agora, muitos voltaram ao presencial, enquanto outros preferem o híbrido. No entanto, o formato do trabalho não é mais o grande divisor. O que importa é se há ferramentas para que ele aconteça, de forma eficiente, em qualquer lugar.
E é aqui que as soluções de telefonia moderna entram em cena. Imagine que você tem uma equipe de atendimento ao cliente com parte dela no escritório, parte em casa e outra parte alternando dias. Como garantir que tudo funcione? Que as ligações sejam atendidas, que a comunicação flua, que os gestores saibam se os processos estão rodando bem? Parece complicado, mas, com as plataformas certas, não é.
Antigamente, a presença física dava aos gestores uma sensação de controle: “se eu vejo, está sendo feito”. Hoje, sabemos que essa visão é limitada. Uma boa solução de telefonia em nuvem, por exemplo, vai além do “ver”. Ela permite monitorar o que realmente importa: resultados, qualidade e engajamento.
Com esses sistemas, os líderes podem:
• Acompanhar atendimentos em tempo real.
• Ouvir chamadas e dar feedback imediato.
• Visualizar indicadores de desempenho, independentemente de onde o colaborador esteja.
Ou seja, o foco sai do “onde” e vai para o “como”. E isso muda tudo. A equipe no varejo, lidando com jornadas rotativas, não precisa se preocupar: o sistema vai se ajustar. O time de suporte remoto não perde o ritmo: todos estão conectados à mesma ferramenta.
E o que isso significa para o futuro?
Voltando à discussão sobre as jornadas 6×1 ou 5×2: essas mudanças podem impactar diretamente setores como comércio e serviços. Muitas empresas estão questionando se vale a pena adotar esses modelos, como reorganizar seus times e quais serão os impactos na produtividade. Mas, no fundo, o que decidirá o sucesso dessas adaptações não será a carga horária em si, e sim como as operações serão gerenciadas.
Seja presencial, remoto ou híbrido, o trabalho vai continuar mudando. É inevitável. Mas há algo que pode permanecer constante: a capacidade de empresas e colaboradores se conectarem, de forma inteligente e eficaz. Soluções de telefonia que permitem essa flexibilidade oferecem mais do que tecnologia: elas oferecem segurança, tanto para os gestores quanto para as equipes.
Então, como você vê o futuro do trabalho? Talvez o que precisamos mesmo seja parar de perguntar “onde vamos trabalhar” e começar a pensar “como vamos fazer o modelo escolhido funcionar melhor”. Porque, no final, as ferramentas certas nos libertam de barreiras físicas e dão espaço para o que realmente importa: resultados, criatividade e colaboração.
E você, já pensou se sua empresa está equipada para essa nova realidade?
*Emerson Carrijo é CEO da C&M Executive, Vocom e Appego Coffee