O potencial de crescimento de carreira em uma empresa de call center
Descubra como trabalhar no teleatendimento pode ser uma importante alavanca para o desenvolvimento profissional
Com a proximidade do dia do operador de telemarketing, comemorado em 4 de julho, devemos reconhecer a importância e potencial do trabalho em call center. Apesar de ainda carregar estigmas, muitas vezes se ignora o potencial transformador que esse setor representa. Sua relevância no mercado de trabalho é inegável: só no estado de São Paulo, quase 500 mil profissionais atuam no teleatendimento, segundo dados do governo estadual, um número que intensifica a força e a abrangência dessa atividade na economia.
Na visão de muitos desses colaboradores, esse emprego está longe de um “trabalho temporário” ou “vexatório”. Ao contrário, muitos veem nas operações uma oportunidade de crescimento, aprendizado e evolução profissional, para além de realizar ligações.
Para muitos trabalhadores, esse é um campo de desenvolvimento de habilidades importantes, como comunicação, resolução de problemas, paciência e liderança. Essas “skills” (habilidades) são altamente valorizadas no mercado de trabalho e podem abrir portas para novas oportunidades de carreira, inclusive em outros setores dentro da própria empresa.
A experiência adquirida com o atendimento ao cliente, por exemplo, desenvolve empatia, assertividade e gestão de conflitos, que podem e são muito usados por líderes de equipes com alto desempenho, assim como nas relações interpessoais dentro e fora do ambiente de trabalho.
Uma empresa de telesserviços engloba muitas áreas além do atendimento em si, como TI, gestão, financeiro, administração, treinamento… Por vezes o profissional utiliza a carga horária menor a seu favor para se qualificar e, por se identificar com a cultura da empresa, buscam o crescimento dentro da própria companhia.
Esse movimento, porém, não é isolado, mas sim o reflexo de um investimento no desenvolvimento de seus colaboradores, oferecendo programas de treinamento, suporte contínuo e reconhecimento por esforço e resultados.
Samuel Rocha, é supervisor de atendimento no Grupo KSL (especialista em cobrança amigável e jurídica) desde 2018 e iniciou sua jornada como operador de telemarketing aos 18 anos. Ele destaca que sua experiência na empresa o ajudou a amadurecer profissional e pessoalmente.
“Quando estava com um ano de empresa, ainda como operador, ganhei o prêmio de Destaque e logo após subi para Assistente de Supervisão, isso me mostrou que meu trabalho era bem visto”, afirma ele. Samuel brinca dizendo que se casou, fez dívidas e foi promovido: “Foi mais ou menos assim que veio a notícia da minha promoção, como um presente de casamento”, complementa.
Empresas, como a KSL, que apostam nos seus colaboradores e oferecem oportunidades internas de promoção, auxiliam na valorização da imagem do setor.
É preciso, portanto, olhar para o trabalho em call center de uma maneira diferente. A ideia de que é uma ocupação sem perspectiva de crescimento ou qualidade de vida precisa ser desconstruída. O setor de telemarketing, longe de ser um “trabalho de subemprego”, representa uma verdadeira porta de entrada para o desenvolvimento de uma carreira profissional sólida e segura.
Texto original: luckyassessoria.com.br