Pagamentos: como simplificar as transações, por Cristiane Nogueira*
Vivemos em um mundo de pagamentos instantâneos e sem dinheiro em ‘cash’, mas a maioria dos consumidores não sabe o que acontece nos bastidores quando passam o cartão. “Adquirência” refere-se à forma como os bancos ou empresas terceirizadas estabelecem termos de negócios com débito, crédito, vouchers e outras soluções de pagamentos instantâneos para capturar, processar e liquidar transações cliente-comerciante de forma transparente.
Atualmente, existem marcas que oferecem terminais inteligentes de ponto de venda (POS) juntamente com soluções e vantagens para os lojistas e seus clientes, podendo reduzir questões complexas do comerciante, como lidar com diferentes fornecedores, custos relacionados a vários terminais de venda, preocupações com a segurança e a baixa monetização de seus clientes.
Soluções para melhores transações
Imagine que você esteja fazendo uma compra no supermercado. Você passa seus itens e, com um toque rápido de seu cartão ou smartphone no leitor, você paga. Do seu lado, essa transação fluida é simples e contínua, mas por trás da interface simplificada do terminal existe um complexo sistema de processamento. É graças a este sistema que os seus dados bancários são trocados de forma segura com o estabelecimento comercial. E quando você tiver algum problema com sua compra e precisar fazer uma devolução, é o mesmo sistema que facilita o processo de estorno da transação para obter o reembolso.
Não são apenas os consumidores que se beneficiam de transações descomplicadas. Com um sólido sistema transacional, os comerciantes também podem aproveitar uma experiência de transação personalizada e simples, com menos dificuldades técnicas. Existe ganho em oferecer um sistema integrado com soluções de automação e conciliação que possam simplificar e agregar ainda mais valor às experiências do lojista e do seu cliente.
E é aqui que entram as empresas que oferecem terminais que aceitam as principais formas de pagamentos digitais para que os comerciantes tenham um pacote integrado. Os comerciantes não precisam lidar com vários formatos para aceitar esse tipo de transação e ainda podem encontrar respostas para suas principais dúvidas e preocupações por meio de um contato confiável.
Então, podemos exemplificar como funciona, com o sistema da Punto, para as duas formas mais comuns de transação: arranjo aberto e arranjo fechado.
Em uma transação em arranjo aberto, o consumidor pode usar um cartão de pagamento ou carteira digital, como Visa ou Mastercard, que são aceitos em qualquer lugar. O adquirente/captura, neste caso a Punto, captura e processa as transações autenticando o cartão do banco emissor, bem como recebe informações sobre o limite do cartão. Isso pode variar de acordo com o cartão e regras de liquidação do país.
Em uma transação em arranjo fechado, um consumidor utiliza um cartão ou uma solução digital que tenha sido emitida por um emissor específico (ex.: Ticket Car) para utilização na rede desse emissor, por exemplo, em uma rede de postos de gasolina ou oficinas. Aqui, a Punto obtém as informações do titular do cartão diretamente do emissor. Às vezes, solicita mais informações sobre variáveis, como tipo de combustível para um abastecimento. Ela possui autorização para realizar a transação em nome do estabelecimento comercial, cabendo ao emissor a responsabilidade pelo processo de liquidação.
Mesmo em um ambiente em constante evolução, o objetivo é sempre criar a melhor experiência de transação para comerciantes e clientes. Prevemos um futuro no qual os comerciantes se sintam completamente seguros ao saber que existe um sistema que cuida deles.
*Cristiane Nogueira é Diretora-Geral da Punto