Leega Consultoria elabora lista de especialidades mais buscadas por empresas na área de data analytics
Com mais de 20 anos de experiência nesse mercado, a Leega, empresa brasileira de consultoria em data analytics e outsourcing, vive diariamente os desafios de selecionar novos experts e qualificar seus times para atender às demandas atuais do setor, que está sempre evoluindo com a tecnologia. A fim de detalhar esse cenário e ajudar profissionais que querem iniciar ou seguir carreira em análise de dados, Elaine Bernardes, diretora de Gente na Leega, apresenta uma lista com as dez especialidades mais buscadas pelas empresas do segmento, além de detalhes sobre cada uma delas.
Para Bernardes, “atualmente, os especialistas com conhecimento em inteligência artificial estão em destaque e são altamente requisitados, visto que a IA está transformando a forma como analisamos e interpretamos dados”, explica. “Além disso, habilidades em machine learning e análise preditiva são muito requisitadas, já que permitem às empresas antecipar tendências e tomar decisões mais informadas, bem como as competências em big data e em ferramentas de visualização de dados, que continuam sendo essenciais”, completa a executiva.
1 – Gerente de Analytics
O que faz: Responsável por liderar e supervisionar as atividades de análise de dados dentro da organização. Sua função principal é garantir que os dados sejam coletados, analisados e interpretados de maneira eficaz para apoiar a tomada de decisões estratégicas.
Salário: A partir de R$ 18.000
Habilidades desejáveis: Análise de dados; conhecimento em ferramentas de BI; estatística e matemática; linguagens de programação; arquitetura de dados; gestão de projetos de analytics; liderança; gestão de equipes; tomada de decisão e visão estratégica.
Por que está em alta? Com a complexidade crescente das ferramentas e a importância de integração e conformidade, esses profissionais são essenciais para liderar equipes e aplicar análises eficazes, impulsionando a transformação digital e a inovação nas empresas.
2 – Especialista em Inteligência Artificial
O que faz: Projeta, desenvolve e implementa sistemas e modelos de IA para resolver problemas complexos e otimizar processos. Trabalha com algoritmos complexos, modelos preditivos e estão envolvidos em pesquisas para aprimorar as capacidades dos sistemas de IA.
Salário: A partir de R$ 13.000
Habilidades desejáveis: Graduação em uma área relacionada à tecnologia, como Engenharia da Informática, Ciência da Computação e Matemática. Além disso, um grande diferencial pode ser uma pós-graduação focada em conhecimentos sobre machine learning, visão computacional, processamento de linguagem natural e otimização de algoritmos, deep learning, programação neurolinguística, chatbots e robótica.
Por que está em alta? Devido à crescente demanda por soluções avançadas que melhoram a tomada de decisões e a eficiência dos processos. Com o aumento da complexidade dos dados e a necessidade de insights mais profundos, especialistas em IA são essenciais para desenvolver algoritmos, modelos preditivos e sistemas de machine learning que permitam análises mais precisas e automação inteligente, proporcionando uma vantagem competitiva significativa para as empresas.
3 – Arquiteto de dados
O que faz: É o responsável por projetar e gerenciar a estrutura e a organização dos dados em uma empresa para garantir que sejam armazenados, acessados e utilizados de maneira eficiente e segura. Define os padrões e políticas para a integração, armazenamento e movimentação dos dados, desenvolve esquemas e modelos, e trabalha em conjunto com desenvolvedores, analistas e engenheiros para implementar soluções escaláveis e de alto desempenho que suportem as operações e a análise de dados.
Salário: A partir de R$ 13.000
Habilidades desejáveis: Conhecimento técnico robusto, incluindo proficiência em modelagem de dados, experiência em diversos sistemas de gerenciamento de bancos de dados (SQL e NoSQL), e compreensão de processos de ETL e tecnologias de big data.
Por que está em alta? Com o crescimento exponencial da quantidade de dados gerados e a necessidade cada vez maior das empresas de extrair insights valiosos para tomar decisões estratégicas, os arquitetos de dados vêm sendo mais demandados. Além disso, a digitalização acelerada, a complexidade dos sistemas de dados e a integração de diversas fontes de informação tornaram-se desafios significativos, exigindo soluções robustas e eficientes.
4 – Especialista em Machine Learning
O que faz: Desenvolve e implementa algoritmos e modelos que permitem que sistemas de computador aprendam e façam previsões ou decisões com base em dados. Esse profissional analisa grandes volumes de dados, seleciona e ajusta técnicas de aprendizado de máquina apropriadas, treina modelos para identificar padrões e insights, e avalia seu desempenho para garantir precisão e eficiência. Colabora estreitamente com cientistas de dados, engenheiros de dados e outras equipes de tecnologia para integrar modelos em sistemas de produção, garantindo que as soluções de machine learning sejam escaláveis, robustas e alinhadas com as metas estratégicas da organização.
Salário: A partir de R$ 12.000
Habilidades desejáveis: Conhecimento sólido em ciência de dados, tecnologia em inteligência artificial e programação, além de especialização machine learning engineering, redes neurais e deep learning.
Por que está em alta? Com a expansão exponencial de dados e a demanda por soluções automatizadas e personalizadas, esses profissionais são cruciais para criar modelos que transformam dados brutos em insights valiosos, melhorando a eficiência e competitividade das empresas.
5 – Engenheiro de dados
O que faz: É responsável por projetar, construir e gerenciar sistemas que coletam, armazenam e processam grandes volumes de dados. Também trabalha no desenvolvimento e manutenção de pipelines de dados escaláveis e eficientes, garantindo a integridade, qualidade e segurança dos dados.
Salário: A partir de R$ 10.000
Habilidades desejáveis: Formação em Ciência da Computação, Estatística, Matemática ou áreas relacionadas, além de uma especialização em Engenharia de Dados, Big Data ou Data Science. Também é esperado conhecimento avançado em programação (Python, Java, Scala) e SQL para construir e otimizar pipelines de dados.
Por que está em alta? Com a transformação digital e a adoção de big data e cloud computing, há uma demanda crescente por especialistas capazes de construir e gerenciar infraestruturas de dados robustas e eficazes. O crescimento exponencial do volume de dados e a necessidade cada vez maior de integrá-los e otimizá-los para tomada de decisões estratégicas também contribuem para a alta demanda por esse perfil de profissional.
6 – Cientista de Machine Learning
O que faz: Desenvolve e aplica algoritmos e modelos estatísticos para permitir que sistemas e aplicações aprendam com dados e façam previsões ou decisões autônomas. Ele coleta e prepara dados, treina e ajusta modelos de machine learning, além de avaliar seu desempenho para garantir que atenda aos objetivos específicos do projeto.
Salário: A partir de R$ 9.000
Habilidades desejáveis: Grande conhecimento em programação (especialmente em linguagens como Python e R) e em algoritmos de machine learning e estatística. É esperado que se tenha alguma experiência com bibliotecas e frameworks de machine learning, manipulação e preparação de dados, além de bom entendimento de modelos de deep learning e redes neurais.
Por que está em alta? O avanço tecnológico e a integração de machine learning em diversas indústrias, como finanças, saúde e e-commerce, estão impulsionando a necessidade de especialistas que possam desenvolver modelos preditivos e automatizar processos. O potencial para inovação e a transformação digital que machine learning oferece tornam essa função crucial e muito valorizada no mercado atual.
7 – Administrador de dados (DBA)
O que faz: Gerencia e mantém bancos de dados para garantir seu desempenho, integridade e segurança. Também é responsável por realizar backups e restaurações para proteger os dados contra perdas, implementa políticas de segurança para evitar acessos não autorizados e resolve problemas técnicos relacionados aos bancos de dados.
Salário: A partir de R$ 8.000
Habilidades desejáveis: Conhecimento avançado em SQL e em sistemas de gerenciamento de banco de dados, como Oracle e SQL Server. Também é importante ter experiência em backup e recuperação de dados, otimização de desempenho e segurança de dados, além de habilidades em script e automação. Em termos de formação é esperado que se tenha graduação em Ciência da Computação ou Tecnologia da Informação.
Por que está em alta? Com o aumento da complexidade e do volume de dados nas empresas, esse profissional é bastante buscado para realizar uma gestão eficiente dessas informações, garantindo desempenho e segurança. A necessidade de proteger informações sensíveis e assegurar a continuidade dos negócios em um ambiente digital crescente também contribui para a alta demanda por DBAs qualificados.
8 – Analista de dados
O que faz: Coleta, processa e realiza análises de dados para ajudar as empresas a tomar decisões informadas. Para isso, utiliza ferramentas estatísticas e de visualização que ajudam a identificar padrões, tendências e insights, criando relatórios e dashboards que traduzem essas informações para os stakeholders.
Salário: A partir de R$ 8.000
Habilidades desejáveis: Forte domínio de ferramentas de análise de dados e visualização, como Excel, Power BI e Tableau, além de conhecimento avançado em SQL, estatística e técnicas de análise de dados para interpretar informações de forma eficaz. Em termos de graduação, é esperado formação em cursos como Ciência da Computação, Estatística e Matemática.
Por que está em alta? Com a digitalização e a necessidade de otimizar operações e marketing, as empresas investem mais em análise de dados para obter insights precisos e impulsionar o crescimento. A complexidade crescente dos dados torna o papel do analista essencial para transformar informações em estratégias eficazes.
9 – Cientista de dados
O que faz: É o profissional responsável por coletar, analisar e interpretar grandes volumes de dados para extrair insights valiosos e apoiar a tomada de decisões estratégicas. Utiliza técnicas de estatística, machine learning e programação para desenvolve modelos e algoritmos que ajudam a identificar padrões, prever tendências e resolver problemas complexos. Este profissional transforma dados brutos em insights acionáveis que orientam decisões de negócios, otimizam operações e identificam novas oportunidades.
Salário: A partir de R$ 8.000
Habilidades desejáveis: Domínio de ferramentas analíticas e técnicas de visualização e capacidade de comunicar suas descobertas de forma clara e eficaz para stakeholders não técnicos, garantindo que os insights sejam aplicáveis e relevantes para os objetivos da organização. Além disso, é fundamental ter sólidos conhecimentos interdisciplinares em áreas como matemática, estatística, ciência da computação, programação, administração e negócios.
Por que está em alta? Devido ao crescimento exponencial do volume de dados gerados e à necessidade crescente das empresas de transformar essas informações em insights acionáveis. Com a digitalização e a expansão dos setores de tecnologia e e-commerce, as organizações estão inundadas com dados que, se bem analisados, podem revelar oportunidades estratégicas, otimizar processos e oferecer uma vantagem competitiva frente aos concorrentes.
10- Analista de Business Intelligence
O que faz: Tem como principal função coletar e analisar dados de várias fontes para criar relatórios e dashboards que ajudam na tomada de decisões estratégicas. Para isso, utiliza ferramentas de BI que permitem transformar dados brutos em visualizações e insights acionáveis, integrando informações de diferentes sistemas para obter uma visão completa do desempenho da empresa.
Salário: A partir de R$ 7.000
Habilidades desejáveis: Domínio de ferramentas como Power BI, Tableau e SQL para análise de dados. Também é importante ter conhecimentos em modelagem de dados e integração de sistemas, capacidade analítica para interpretar dados e boas competências de comunicação para apresentar insights de forma clara e impactante.
Por que está em alta? As empresas precisam cada vez mais de insights baseados em dados para se manter competitivas. Com a necessidade de otimizar operações e entender o comportamento do consumidor, transformar dados complexos em informações estratégicas se torna crucial, e o papel do analista de BI é fundamental nesse processo.