Dia do Consumidor impulsiona comércio eletrônico e empresas buscam soluções de e-commerce
Criteo detalhou o boom das compras online e os investimentos feitos pelo setor
As vendas no e-commerce registraram, globalmente, um crescimento surpreendente de 28% de 2019 para 2020, passando de uma receita anual de US$3,4 trilhões para US$4,3 trilhões, de acordo com a eMarketer. A expectativa é que o comércio eletrônico registre US$5 trilhões em transações ao final de 2021 e, provavelmente veremos US$80 bilhões sendo investidos em canais digitais ao invés da mídia física centrada no varejo.
A Criteo, empresa global de tecnologia especializada em comércio, adicionou quase 900 novos clientes somente no quarto trimestre de 2020, o maior nível de aumento visto desde 2017. Em outras palavras, cada vez mais as empresas têm entendido o valor de se conectar com o consumidor online. As ações da empresa também subiram mais de 300% no ano passado.
Embora o retargeting seja, e continuará a ser, essencial para os negócios da Criteo, a principal prioridade da empresa é construir produtos direcionados que atendam à base crescente de varejistas e clientes de e-commerce de forma personalizada, e que impulsione os resultados comerciais.
Hoje, as novas soluções que a Criteo está desenvolvendo para sua plataforma de e-commerce, representam cerca de 20% da receita da empresa. O retargeting é responsável pelo resto. Mas essa divisão começará a se equilibrar conforme a Criteo investe cada vez mais em e-commerce.
“Nos próximos anos, o comércio eletrônico pode alcançar cerca de US $6,8 trilhões em gastos e é previsto que 38% disso irá para a monetização da web aberta. Acreditamos que nossa plataforma de e-commerce, com base em nossos dados do comércio online exclusivos e ativos de alcance e recursos de marketing e monetização desenvolvidos para esse fim, nos posiciona para um crescimento durável e valor para os acionistas de longo prazo”, diz Tiago Cardoso, diretor geral da Criteo na América Latina.
“Esperamos ver uma digitalização contínua, principalmente porque mais consumidores tiveram experiências positivas ao comprar por meio do e-commerce durante a pandemia. No entanto, existem canais de vendas emergentes no meio digital para explorar, como compras através de aplicativos de trocas de mensagem – a opção de catálogo do WhatsApp é um exemplo do potencial dessas plataformas. Além disso, o social commerce realmente é uma tendência para esse ano. As marcas devem buscar ampliar suas estratégias omnichannel investindo mais em publicidade online e em aplicativos”, aconselha.