Bem vindo à era do HyperIntelligence: as respostas vão achar você, por Celso Oliveira*
Não há quem hoje em dia não seja impactado e inundado por dados. Mas, se sua abordagem for “Dê-me um Dashboard. Dê-me um relatório. Traga-me as melhores ideias”. Sinto lhe informar, mas ela está totalmente old-school, ficando para trás e indo no sentido contrário do HyperIntelligence. E é isso o que os analistas da Forrester ressaltam no estudo “Insights-Driven Businesses Set the Pace for Global Growth”. Segundo eles, os negócios orientados por insights estão crescendo mais de 30% a cada ano e, até 2021, os menos informados perderão cerca de $1,8 trilhão anualmente para os concorrentes que fazem o uso desse artifício.
Ao mesmo tempo, a atenção média dos adultos para qualquer ação é de oito segundos. Em qualquer website, os visitantes veem apenas um quarto do conteúdo e não clicam nos links. Os vídeos têm apenas três segundos para capturar a atenção do espectador e uma pessoa recebe em média 90 e-mails por dia no trabalho. Ou seja, o dito popular “tempo é dinheiro” nunca fez tanto sentido. Não há tempo a perder.
Mas, como obter os insights certos, na hora certa, com agilidade, sem a necessidade de diversos cliques? Plagiando aqueles comerciais de televisão “agora os seus problemas acabaram”.
Anos de pesquisa e feedbacks recebidos pelos usuários de soluções de analytics e data Discovery permitiram o desenvolvimento do conceito de HyperIntelligence, que traz a inteligência artificial definitivamente para mais perto da força de trabalho. Estamos falando do caminho inverso ao que todos estão habituados com o BI tradicional: as respostas encontrando quem precisa delas, ao invés dos usuários irem buscá-las em diversos sistemas, arquivos, na internet. O que antes exigia uma série de ações, agora é feito quase que imperceptivelmente. Os insights surgem diretamente nos fluxos de trabalho, em tempo real, ou seja, as informações aparecendo e saltando aos seus olhos quando se fazem mais necessárias.
Falando de maneira prática, imagine-se em uma situação do dia a dia: você está analisando uma planilha Excel com os resultados de vendas de suas regionais e precisa saber sobre uma cidade específica. Tradicionalmente, você teria que abrir relatórios, dashboards e dossiês para fazer uma análise do cenário. Hoje não. Enquanto você trabalha na planilha, os tais HyperCards, com as informações disponíveis no BI, surgem do nada. Basta passar o mouse sobre as palavras destacadas (e isso pode acontecer em qualquer sistema, no e-mail, site ou aplicativo da Web), sem precisar executar nenhum relatório ou aprender uma nova habilidade.
Voltando um pouco para a teoria, o HyperIntelligence fornece formas naturais e até imperceptíveis de apresentar KPIs em tempo real, informações contextuais e recomendações inteligentes, e deixa de lado as ferramentas de análise de dados tradicionais e até as ferramentas de Self-Service Data Discovery. Sem falar da possibilidade de usar linguagem natural, machine learning e recursos de voz, como Alexa da Amazon, chatbots, software de reconhecimento de imagem e outros aplicativos modernos, que trazem um diferencial de agilidade gigantesco.
É realmente uma quebra de paradigmas. Essa é a hora de traçar o limite, experimentar e garantir que resultados sejam atingidos. Bem vindo à era do zero clique, do tempo real e de HyperIntelligence.