Pesquisa da F5 revela que as empresas aceleram os avanços em TI para aproveitar o poder da IA generativa
O 2024 Digital Enterprise Maturity Index Report identifica etapas críticas para as organizações atingirem a maturidade digital em meio a rápidas mudanças tecnológicas
A F5 (NASDAQ: FFIV), provedora de soluções de segurança cibernética, divulgou hoje o seu relatório 2024 Digital Enterprise Maturity Index, uma análise abrangente dos esforços em transformação digital empresarial no mundo todo, enfatizando o imenso poder da IA generativa e seu papel primordial em impulsionar a maturidade digital nas diversas indústrias. O relatório revela insights críticos sobre como as organizações podem tirar proveito da IA para modernizar suas arquiteturas empresariais, aprimorar a automação e melhorar as práticas de gerenciamento de dados.
Os principais destaques do 2024 Digital Enterprise Maturity Index incluem:
• As empresas estão avançando nos esforços de transformação digital: 29% das organizações participantes da pesquisa são consideradas “fazedoras”, posicionando-se dentre as líderes em áreas como infraestrutura, entrega de aplicações, segurança, dados e automação. Isso é um enorme avanço em relação ao relatório do ano anterior, quando apenas 4% foram consideradas “fazedoras”.
• Impacto revolucionário da IA generativa: A IA generativa está transformando fundamentalmente as operações digitais, aprimorando significantemente a automação e o gerenciamento de dados. As organizações que integram tecnologias de IA exibem níveis mais elevados de maturidade digital em múltiplas categorias.
• Adoção de aplicações híbridas: 82% das “fazedoras” operam aplicações híbridas, indicando avançada prontidão digital e integração eficaz de IA.
• Práticas de SRE e automação: 97% das organizações digitalmente maduras adotaram ou planejam adotar práticas de Site Reliability Engineering (SRE), essenciais para escalar operações movidas por IA e manter o desempenho.
• Implementação de segurança e confiança zero: Com a crescente dependência de IA, 92% das organizações maduras adotaram princípios de confiança zero, refletindo a um maior nível de confiança em suas estruturas de segurança.
• Proficiência em gerenciamento de APIs: As organizações avançadas gerenciam uma média de 468 APIs, demonstrando uma sofisticada infraestrutura digital preparada para integração de IA.
• Automação e eficiência operacional: As organizações cuja maturidade de automação é “automatizada” viram os maiores benefícios: 53% desfrutam de maior consistência, 71% tiveram redução de custos, e 80% relatam maiores eficiências operacionais.
“A rápida evolução da IA generativa não é apenas um avanço tecnológico; é uma força transformadora que está reformulando todo o panorama do negócio digital”, disse Lori MacVittie, Principal Evangelista e Distinguida Engenheira da F5. “As organizações que abraçam essa transformação e modernizam suas arquiteturas empresariais para integrar automação e gerenciamento de dados movidos por IA não só permanecerão competitivas, como também levarão suas indústrias a uma nova era de eficiência e inovação. O nosso 2024 Digital Enterprise Maturity Index oferece um roteiro para essas organizações compreenderem seu posicionamento atual e os passos que precisam dar para atingir a maturidade digital”.
O relatório categoriza as organizações em três grupos distintos, com base no seu progresso em transformação digital: “fazedoras”, que estão dando passos significantes e liderando a modernização; “amadoras,” que estão nos estágios iniciais de sua jornada digital; e “preguiçosas,” que demonstram pouco ou nenhum progresso em aumentar suas capacidades digitais. Essa classificação ajuda a enfatizar os diversos níveis de maturidade digital e prontidão para a integração de IA.
Insights ampliados sobre transformação digital
Além do impacto da IA generativa, o 2024 Digital Enterprise Maturity Index fornece uma visão aprofundada de várias áreas chaves, cruciais para a transformação digital:
• Modernização da infraestrutura: O relatório enfatiza a importância de uma arquitetura empresarial flexível e adaptável para acompanhar os rápidos avanços tecnológicos. As organizações necessitam de uma infraestrutura que possa integrar perfeitamente novas tecnologias à medida que elas surgem.
• Entrega e segurança de aplicações: A capacidade de distribuir e colocar em segurança aplicações em diversos ambientes – centro, nuvem e borda – é crítica. O relatório destaca que 40% das organizações possuem funções automatizadas de segurança de aplicações e APIs, mas somente 23% possuem entrega automatizada de aplicações, indicando uma importante área para aprimoramento.
• Gerenciamento de dados: Governança de dados e observabilidade full-stack são essenciais à maturidade digital. O relatório observa que 58% das “fazedoras” enfrentam desafios com isolamento de dados, enfatizando a necessidade de estratégias de dados robustas para viabilizar uma observabilidade abrangente e impulsionar a automação.
• Desafios operacionais e soluções: O relatório sonda os obstáculos operacionais enfrentados pelas organizações, tais como restrições orçamentárias, complexidade de ferramentas, e lacunas de qualificação. Por exemplo, 49% das “fazedoras” citam uma falta de interoperabilidade e a presença de um número excessivo de ferramentas e APIs como importantes bloqueadores da automação.
Achados adicionais sobre o estado da maturidade digital podem ser encontrados no relatório completo, 2024 Digital Enterprise Maturity Index, e no F5’s companion blog.
Sobre o relatório
A F5 analisou 713 respostas selecionadas de seu State of Application Strategy research anual com base na completude de respostas às perguntas chaves que compõem seu modelo maturidade digital. Aproximadamente um terço dos entrevistados pertencem à indústria da tecnologia. Há uma boa representação de varejo, manufatura e serviços financeiros. Os entrevistados representam uma amostra global, com aproximadamente um terço proveniente de cada região principal: América do Norte, EMEA e APCJ. Semelhantemente, o grupamento por receita anual mostra uma distribuição bem homogênea entre empresas grandes (27%), médias (32%) e menores (32%).