Inteligência Artificial será a principal tendência de tecnologia nos próximos anos
Segundo estudo da IDC, investimento em IA deve ultrapassar os U$52 bilhões até 2025
Segundo o Worldwide Artificial Intelligence Spending Guide, estudo da IDC, o investimento em Inteligência Artificial deve ultrapassar US$52 bilhões até 2025. Com esse nível de crescimento e de potencial de investimento, muitas empresas estão correndo para ocupar seu espaço nesse mercado. A popularização dos chamados “modelos generativos”, que é a tecnologia por trás do ChatGPT, trouxe uma explosão de novas ferramentas de produção de conteúdo de todos os tipos através de inteligência artificial. Só a OpenAI, uma das empresas líderes nessa área, já registrou mais de 100 milhões de usuários registrados em poucos meses de lançamento.
Thoran Rodrigues, CEO e fundador da BigDataCorp, ressalta a relevância da discussão ao redor da inteligência artificial no Brasil: “A sociedade precisa ter um debate construtivo sobre esse tema, porque ele vai impactar não só as empresas, mas também os cidadãos, sejam eles usuários diretos ou não desse tipo de tecnologia”, comenta. Segundo o executivo, uma das principais tendências que está se desenhando para esse ano, e um dos temas mais importantes, é a regulamentação. Governos e órgãos reguladores de todo o mundo já estão se movimentando para desenhar regras de uso para a IA, a exemplo do que acabou de acontecer na China. “Os primeiros marcos regulatórios globais tendem a direcionar a evolução da tecnologia e de suas funcionalidades, então é fundamental que o Brasil tome a dianteira nesse momento”, complementa.
Para o especialista, todas as empresas precisam se preparar para o impacto da adoção de diferentes ferramentas de IA no seu dia-a-dia de trabalho. “Já estamos vendo o resultado da utilização desordenada dessa tecnologia, como no caso de vazamento de dados da Samsung. Na maioria das empresas, as pessoas já estão fazendo uso de ferramentas como o ChatGPT, mesmo que a liderança não saiba disso. Se não se criar regras e guias de uso, os seus funcionários vão acabar aplicando a inteligência artificial de forma indevida, gerando mais riscos e problemas”, explica.