Dia do consumidor: 5 dicas de UX para melhorar a experiência do cliente no site e app do seu negócio
68% dos consumidores pretendem fazer compras pela primeira vez nesse período. Empresa de tecnologia traz dicas para melhorar usabilidade de sites e aplicativos e garantir mais vendas
O dia do consumidor, celebrado no dia 15 de março, é uma das datas mais importantes para o e-commerce. Em 2021, o período registrou faturamento de mais de R$ 6 bilhões, um aumento de 85% em relação ao ano anterior. E de acordo com um estudo realizado pela Shopee, plataforma de compras on-line, 68% dos consumidores pretendem realizar compras neste período pela primeira vez em 2022. Apesar do preço ser um dos fatores determinantes na tomada de decisão da compra, ele não é suficiente para garantir boas vendas.
“O consumidor de hoje procura mais do que um bom custo benefício. Ele também busca praticidade e facilidade na jornada de compra e boas experiências de consumo. Muitos podem até se atrair pelo preço, mas, se na hora da compra, encontrarem problemas de usabilidade nos sites e apps, desistirão dela. Por isso a importância de boas estratégias de UX, especialmente em períodos como o Dia do Consumidor, que representam boas oportunidades de alavancar vendas”, ressalta Cristina Fragata, sócia e COO da Attri, empresa de tecnologia e usabilidade que oferece soluções para criar melhor experiência para milhões de usuários, impulsionando também o crescimento de negócios.
Pensando nisso, a especialista traz cinco dicas de UX para ajudar empresas a melhorar a experiência dos consumidores com a usabilidade de seus sites e apps. Confira:
Primeiro entenda a usabilidade: A usabilidade nada mais é do que a facilidade com que os usuários utilizam uma ferramenta e o quão satisfeitos ficam ao usá-la. “Para que um website ou aplicativo seja usável, é preciso que ele seja simples, intuitivo e prático. O usuário não tem que quebrar a cabeça para encontrar e fazer o que precisa com eficiência dentro desse ambiente. Essa é a essência da usabilidade”, explica Cristina.
Realize pesquisa de usuário ou UX Research: A pesquisa de UX é uma investigação sobre os usuários da página e suas necessidades. A partir dela, é possível conhecer mais o público-alvo e seu comportamento, ficando mais fácil e assertivo traçar estratégias de marketing, comunicação e principalmente usabilidade. “Para entender a importância do UX Research, basta imaginarmos feedbacks de clientes com reclamações sobre acesso, falhas do app, sugestões ou baixa avaliação do canal digital. Essas informações são extremamente valiosas para um conhecimento antecipado de problemas e para corrigi-los antes dos próximos acessos”, aponta a executiva.
Implemente arquitetura de informações: Essa arquitetura é responsável pela organização dos elementos de uma página ou tela de aplicativo, buscando facilitar a navegação do usuário, desde que ele inicia sua interação, até encontrar o que procura. “É fundamental que os elementos estejam em uma estrutura compreensível, que siga uma lógica simples e leve em consideração todas as possibilidades de interação do usuário. Isso é construído por meio de hierarquias, categorias e outros elementos que favorecem a navegação e descomplicam a busca”, comenta Cristina.
Invista no design de interface mobile: O uso da internet pelo smartphone é a primeira escolha do consumidor. Caso o usuário se depare com um site desconfigurado em seu dispositivo móvel, existem grandes chances de desistir da compra por conta da estética e dificuldade de acesso. Portanto, é importante que o seu site seja pelo menos adaptável para o formato mobile, sem prejudicar a usabilidade e funcionalidade da página. “O design de interface mobile permite que os clientes naveguem sem dificuldades e busquem informações e produtos de forma rápida e fácil. Além disso, influencia diretamente no ranqueamento do site em ferramentas de buscas, como o Google, já que esses sistemas priorizam resultados com páginas responsivas ou adaptáveis para diferentes tamanhos de tela”, aponta a especialista.
Priorize a acessibilidade: Vivemos em um mundo de diversidades. Com 6.3 bilhões de usuários de smartphones, é natural e indispensável que os aplicativos móveis sejam inclusivos para todas as pessoas e isso abrange deficiência visual, limitações de audição e outras condições físicas e cognitivas. “O desenvolvimento de sites e apps deve partir do princípio de que é necessário conter descrições de fotos em áudio, legendas, toque simples, entre outras funcionalidades. A acessibilidade vai além de disponibilizar informações a usuários com deficiência. É sobre tornar a informação disponível a qualquer pessoa, independentemente de sua condição ou situação”, finaliza Cristina.