Advance e Sky.One lançam nova pesquisa que revela recorde de crescimento no mercado de TI
- Estudo aponta crescimento de 23% do setor em 2021. No primeiro trimestre de 2022, o segmento segue em ascensão, com 21% de progresso
- Participaram do levantamento 1.500 empresas, sendo 91% dos entrevistados C-Level, 76% CEOs, 15% Diretores, 6% Gerentes e 3% Profissionais de Vendas
- O objetivo do relatório é trazer a percepção dos empresários de TI para estabelecer algoritmos de tendências e previsões que apoiem estes executivos na definição de estratégias para alavancar os negócios
A Advance e a Sky.One acabam de lançar uma nova pesquisa que revela recorde de crescimento do mercado de TI. O levantamento aponta que, somente em 2021, houve crescimento de 23%, enquanto em 2020, observou-se o acréscimo de 10,4%. Este ano, o mercado segue aquecido, registrando alta de 21% no primeiro trimestre, com expectativas de progresso de 22% em 2022 e mais 22% em 2023.
O principal objetivo do estudo é trazer a percepção dos empresários de TI para estabelecer algoritmos de tendências e previsões que apoiem estes executivos na definição de estratégias para alavancar os negócios.
Dos 10,4% de crescimento em 2020, 4,7% representa o mercado de hardware, 7,7% de software, 9,4% de serviços, 28,9% de IaaS (infraestrutura como serviço), 21% de Paas (Plataforma como Serviço) e 18,2% de SaaS (Software como Serviço). Já em 2021, a alta de 23% resultou em 15,2% em hardware, 18,8% de software, 21,6% de serviços, 34,5 % de IaaS, 22% de Paas e 31,5% de SaaS, como mostra a tabela abaixo.
De acordo com o CEO da Advance, Dagoberto Hajjar, 2021 foi um ano importante para as empresas de TI e os motivos pelos quais o mercado cresceu está relacionado aos investimentos realizados pelas empresas em 2020 para que os colaboradores migrassem para o home office, e em 2021, colhessem um aumento de produtividade e EBITDA.
Hajjar destaca ainda que, outro fator que resultou nesta alta foi o fato dos vendedores compreenderem melhor como abordar e negociar com os clientes de maneira digital.
Outros tópicos importantes a serem refletidos com a pesquisa, segundo Hajjar, é que a venda de hardware vem reduzindo, em contraponto ao crescimento de IaaS. Além disso, a venda de software tradicional vem diminuindo, enquanto SaaS apresenta crescimento.
Conforme destaca o executivo, a expansão expressiva de IaaS representa excelentes expectativas de vendas de SaaS e Serviços em 2022 e 2023.
O impacto da pandemia em empresas de pequeno porte
Hajjar comenta que, antes da pandemia, as empresas menores, ou seja, com faturamento inferior a R$16 milhões, cresciam acima da média de mercado.
No entanto, em 2020, este cenário mudou, uma vez que as empresas maiores (faturamento acima de R$ 100 milhões/ano) já tinham experiência, processos e ferramentas para suportar suas operações em home office. Em 2021, o desempenho das empresas maiores seguiu bem melhor comparado às menores.
Hajjar elenca também os fatores que contribuíram para esta ocorrência, que incluem: maior poder de contratação de profissionais das empresas de grande porte, maior investimento em marketing para encontrar novos clientes, maior investimento em vendas, com novas estruturas e profissionais treinados com as técnicas de vendas digitais.
“Outro aspecto relevante é que como o cliente está trabalhando remoto, ao invés de comprar de uma empresa menor da sua vizinhança, acaba optando por uma grande empresa em um grande centro”, explica.
Perfil das empresas participantes da pesquisa
Participaram do estudo 1.500 empresas, tendo como atividade principal 40% software, 35% serviços, 21% revenda e 4% distribuidor. Além disso, as organizações participantes têm como oferta principal Serviços de Consultoria ou Treinamento (35%), Software em Nuvem (26%), Software Tradicional ou On-Premises (14%), Equipamentos de Hardware, Rede ou Telecom (12%) e Plataforma como serviço (5%).
Outro ponto de destaque é o faturamento destas empresas. Em 2020, grande parte somou de 16 a 90,9 milhões (30%), de 2,5 a 9,9 milhões (23%), de 1,1 a 2,4 milhões (16%), de 10 a 15,9 milhões (12%), até 1 milhão (11%) e acima de 100 milhões (7%).
Outro dado mencionado pelo levantamento é que a maioria das organizações conta com 10 a 19 (21%) colaboradores, de 20 a 49 (20%), de 100 a 249 (19%), de 50 a 99 (17%), de 5 a 9 (8%), até 4 (7%), acima de 500 (5%) e de 250 a 499 (3%). É importante ressaltar ainda que 91% dos entrevistados são C-Level, 76% CEOs, 15% Diretores, 6% Gerentes e 3% Profissionais de Vendas.
Para os próximos anos, Hajjar reforça que será necessário seguir analisando o mercado com futuras oportunidades e ameaças, redesenhar o modelo de negócio para atender a demanda de maneira diferenciada, escolher corretamente a carteira de ofertas, bem como estabelecer um plano com estratégias e ações e, ainda, estruturar as áreas de marketing e vendas.
“Não é possível crescer sem ter grande disciplina na execução do plano, bem como velocidade para planejar, executar, aprender e ajustar a rota quando necessário. Todos esses caminhos, somados ao fomento à inovação, pessoas e novas tecnologias, certamente são o caminho para o sucesso das empresas”, finaliza.