Kore.ai revela que 71% das empresas já utilizam IA em múltiplos departamentos, mas apenas 30% estão plenamente preparadas para escalar

Relatório global “Escalando a IA” mostra que 90% das companhias devem aumentar seus investimentos em IA nos próximos três anos, com foco em produtividade, automação e governança de dados

A Kore.ai, líder global em plataformas de automação conversacional e inteligência artificial empresarial, divulgou os resultados do seu relatório “Escalando a IA: insights práticos de líderes em IA”, estudo global realizado em parceria com a Paradoxes Inc., empresa de pesquisa de mercado, que ouviu mais de 1.000 executivos seniores de negócios e tecnologia em 12 países. O levantamento revela que a adoção da IA entrou em uma nova fase, em que saiu da experimentação e passou à operacionalização estratégica, moldando a maneira como as organizações funcionam, decidem e inovam.

Entre os principais achados, 71% das empresas afirmam usar ou testar ativamente soluções de IA em áreas como atendimento ao cliente, TI, RH, finanças, operações e marketing. No entanto, apenas 30% se consideram totalmente preparadas para escalar essas soluções, devido a desafios de qualidade dos dados, infraestrutura tecnológica, escassez de talentos e custos associados à implementação de modelos de linguagem (LLMs).

“O que vemos é uma mudança estrutural. A IA deixou de ser apenas uma iniciativa de inovação para se tornar um pilar central da estratégia de negócios. As organizações estão reconstruindo suas operações em torno dela, mas a verdadeira vantagem competitiva dependerá de como elas combinam tecnologia, talentos e governança”, comenta Celso Amaral, diretor de vendas e parcerias Brasil e LATAM da Kore.ai.

O relatório indica ainda que 93% das empresas tiveram sucesso em seus projetos-piloto de IA, embora a escalabilidade siga como barreira crítica. A orquestração de processos de negócios aparece como o principal caso de uso (44%), seguida pela automação no ambiente de trabalho (31%) e pelo atendimento ao cliente com IA (24%).

Outro dado de destaque mostra que 72% das organizações preferem comprar e personalizar soluções de IA, em vez de desenvolvê-las internamente. Os principais critérios na escolha de fornecedores são qualidade e precisão dos resultados, segurança de dados e capacidade de integração, superando o preço como fator decisivo.

A pesquisa também revela uma nova fronteira, que é a colaboração entre humanos e IA. A maioria das empresas planeja investir em capacitação ou contratação de profissionais capazes de trabalhar lado a lado com sistemas inteligentes, reforçando que a infraestrutura técnica sozinha não garante sucesso.

“Entramos na era da IA colaborativa, em que pessoas e sistemas inteligentes atuam em conjunto para gerar valor. As empresas que investirem em dados de qualidade, talentos especializados e governança responsável estarão na vanguarda dessa transformação”, afirma Amaral.

Em relação aos investimentos, 90% das companhias pretendem ampliar seus orçamentos de IA nos próximos três anos, e três quartos já destinam de 10% a 49% de seus gastos totais em tecnologia para iniciativas ligadas à inteligência artificial. As áreas com maior previsão de crescimento são produtividade dos colaboradores, automação de processos e análise de dados, vistas como as que trarão maior Retorno Sobre o Investimento (ROI) em 2026.

O estudo destaca quatro fatores críticos para o sucesso futuro da IA

• Qualidade dos dados primários, considerada essencial por 56% dos entrevistados;
• Segurança e privacidade, apontadas como prioridade máxima por 40% das organizações;
• Infraestrutura tecnológica escalável, necessária para lidar com grandes volumes e cargas de processamento;
• Talento e capacitação em IA, já vistos como diferenciais estratégicos para o crescimento sustentável.

Com a consolidação da IA como motor de transformação, o relatório da Kore.ai indica que as empresas estão entrando em uma nova era de maturidade digital, em que a integração entre pessoas, processos e algoritmos definirá as líderes do futuro.

Texto original: Comunicação Vertical