Data driven: a tecnologia que mais cresce no marketing
Segundo especialista da Mark Up, a gestão de dados é essencial para a criação de soluções mais personalizadas e assertivas
Segundo um levantamento da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), 800 mil novas oportunidades de emprego em tecnologia surgirão até 2025. Muitas dessas vagas serão abertas no setor de marketing, que vem se atualizando cada vez mais com soluções de automação e de inteligência. Uma das mais conhecidas é o uso otimizado de dados, que deu origem ao chamado Marketing Data Driven.
O termo se refere à aquisição de informações coletadas por meio de interações com o público. A extração desses insights estratégicos permite à empresa conhecer melhor e mais profundamente quem é o seu cliente e as suas reais necessidades, uma vez que seus hábitos de consumo e comportamentais, preferências e motivações são interpretadas. Dessa maneira, a companhia consegue traçar perfis completos e compreender tendências.
De acordo com Silvana Torres, presidente e fundadora da Mark Up, uma das principais referências em live marketing no país, uma vez que os dados são obtidos de forma organizada e interpretativa, há como tomar decisões totalmente orientadas por eles. “Hoje, os consumidores estão mais exigentes no que diz respeito à praticidade e à conveniência por conta da transformação digital, demandando um atendimento rápido e adequado às suas expectativas. A cultura data driven atinge essa questão ao gerar a possibilidade de criarmos soluções mais personalizadas e assertivas”, explica.
A executiva também destaca que, mais do que se diferenciar dos concorrentes, a aderência do marketing à tecnologia é uma necessidade básica e natural. “Antes, as soluções publicitárias estavam muito longe de serem integradas, mas eram soluções, seja com cópias de notas fiscais, birôs de processamentos manuais e artesanais e planilhas. Ou seja, sempre foram dados, portanto qualificar, mensurar, automatizar, analisar e mapear pesquisas da maneira que podemos fazer atualmente é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada”, afirma.