Black Friday 2022: como a tecnologia ajuda o varejo? Por Marcelo Coleta*
Os preparativos para a Black Friday já começaram. Considerada como uma data tão aguardada pelo varejo, esse ano será realizada em um cenário atípico com a simultaneidade da Copa do Mundo. A combinação desses dois eventos poderá impulsionar ainda mais as vendas nesse período, reforçando a necessidade de adequação dos varejistas frente a esse novo desafio para virar o jogo.
As projeções da Black Friday em 2022, são promissoras. De acordo com uma pesquisa realizada pela Ecglobal sobre o comportamento dos consumidores para esse período, 76% dos mil entrevistados têm intenção de realizar novas compras, dentre os quais o orçamento da Copa do Mundo já consta entre as suas prioridades.
Diante disso, os desafios do varejo são ainda maiores. Afinal, com a intensificação da utilização dos canais digitais pelos consumidores, os varejistas têm a árdua tarefa de conhecerem a fundo os seus clientes e identificarem os seus gostos e preferências em diferentes plataformas.
Tal fato reforça a importância do setor em investir na utilização de recursos tecnológicos, como o uso do Big Data, que auxilia na obtenção de dados e informações dos clientes de maneira imediata – algo que, cada vez mais, vêm sendo priorizado pelos consumidores durante sua jornada de compras.
Entretanto, mais do que conhecer o perfil de seus clientes, é fundamental também que haja um equilíbrio na cadeia produtiva. Isso é, para que o negócio obtenha resultados positivos durante as vendas nesse período, é essencial analisar se o produto em promoção vai de acordo com o interesse do público, bem como verificar se há a quantidade certa e se o preço está adequado.
Por sua vez, tais aspectos não são executados separadamente, o que traz à tona a atuação da tecnologia para o varejo como um diferencial. Isso porque, a sua utilização age como um grande impulsionador para a cadeia produtiva como um todo, auxiliando em todo o processo de suprimento das demandas.
Considerando a brevidade em que a época de crescimento das vendas se aproxima, contar com o apoio de uma plataforma de gestão robusta como o ERP, certamente fará toda a diferença nesse processo. E, se tratando do varejo, a ferramenta é um excelente diferencial para determinar e adequar ações, ter um controle efetivo de logística, definir um modelo de precificação e posicionar o produto e valor de modo favorável no mercado.
Entretanto, o software de gestão a ser implementado precisa ter uma sólida robustez e capacidade para operar em um sistema multiplataforma, além de inserir e tratar as informações através do BI (Business Intelligence), de modo que forneça uma análise eficiente e assertiva e auxiliando nos processos de tomada de decisão – que passam a ser baseados em dados precisos de todas as operações.
Obviamente, estamos falando de um setor e período que apresenta diversas variáveis. Por isso, é ainda mais essencial que, desde já, sejam adequados os pontos do negócio de dentro para fora, a fim de obter o melhor resultado e desempenho. Ou seja, o quanto antes o varejo aprimorar a suas ações desde o supply chain até a experiência de compra dos clientes, maiores são as suas chances de desempenho e crescimento, que ajudarão a marcar um golaço antes dos minutos finais do segundo tempo.
*Marcelo Coleta é diretor da unidade Seidor Retail