Compras pela internet: 3 fatores de segurança desconhecidos pelos consumidores
E-commerces que se antecipam contra as fraudes, protegem seus consumidores e suas finanças
Seja em períodos promocionais ou para compras online do dia a dia, as vendas pela internet trazem alertas constantes de fraudes nas transações. De acordo com dados da Signifyd – empresa global de soluções antifraudes e proteção de receitas de e-commerces – 60% dos consumidores brasileiros temem golpes online e 49% ficam receosos com roubos de dados. Mas, o que a maioria dos compradores desconhece é a existência de processos de segurança para validação de transações digitais.
Dentre as tecnologias mais assertivas para gerar uma boa experiência de compra está a que permite a validação do pagamento em tempo real. O uso de inteligência artificial contra fraudes pode garantir maior segurança e agilidade tanto para quem compra quanto para quem vende.
“A experiência do consumidor na internet é muito importante. Caso os e-commerces demorem para aprovar uma compra, cancelem uma transação sem motivos aparentes ou gerem transtorno para o comprador, podem ter que encarar a desistência da compra por cerca de 50% das pessoas – o famoso ‘abandono de carrinho’. Paralelamente, o comércio não consegue gerar recorrência das compras, sofre com o impacto financeiro, além de pôr em cheque a reputação da marca”, explica Gabriel Vecchia, Diretor Comercial da Signifyd Brasil.
Veja abaixo 3 fatores chave para garantir segurança para os consumidores na hora de comprar online:
Validação de uma compra
Alguns estabelecimentos utilizam análises manuais para validar as transações e, nestes processos, o consumidor é submetido a uma espera que pode chegar a 72 horas. 43% dos consumidores não gostam de esperar e desejam respostas rápidas.
Com as análises de dados elaboradas por inteligência artificial, big data e machine learning, o retorno e mudança de status da compra para “aprovado” acontece em tempo real. O ciclo de compra é finalizado com sucesso e a relação entre consumidor e marca é preservada.
Validação de identidade
Nas primeiras compras em um site, 72% dos consumidores consideram importante e seguro que o e-commerce solicite uma validação de autenticidade da identidade. Impacientes ou sem conhecimento da relevância deste processo, 21% dos compradores reclamam, mas concordam que a etapa é necessária. Para 6%, há um incômodo, pois desejam finalizar logo a compra. Apenas 2% desistem da compra por considerar muita burocracia passar por tal procedimento.
“Este processo é muito importante para preservar tanto o consumidor quanto o e-commerce, principalmente evitando perdas financeiras – porém, deve ser rápido, diferente de validações manuais que aumentam o prazo de aprovação. O cruzamento de dados combinado à inteligência artificial, big data e o machine learning permitem identificar de forma imediata os comportamentos fraudulentos. Por isso é importante que os varejistas incluam essas ferramentas na sua jornada de pagamentos, melhorando a experiência de seus clientes”, explica Vecchia.
Autorização de método de pagamento
Muita gente desiste das compras em determinadas lojas devido à sensação de insegurança e também ao comportamento dos estabelecimentos em caso de problemas. De acordo com a pesquisa da Signifyd:
• 52% dos consumidores já passou pela situação de ter suas compras online negadas mesmo que todas as informações do titular estivessem corretas;
• 14% afirmam que nunca souberam o motivo do status negativo para a compra;
• 12% afirmam que alguma compra foi identificada como suspeita de fraude
4% usaram o cartão virtual e tiveram a compra negada.
As empresas que não apresentam mecanismos e cuidados com seus consumidores têm muito a perder:
• 64% desiste da loja caso terceiros usem seu perfil pessoal para um golpe e a loja não tenha uma iniciativa para evitar;
• 61% não voltaria a consumir caso seu cartão de crédito fosse usado por terceiros e a loja não tenha mecanismos para evitar;
• 36% deixa de comprar caso tenha uma transação recusada sem justificativas;
• 24% deixa de ser cliente mediante a recusa de compra após aparente aprovação.
Metodologia
A pesquisa foi feita por abordagem digital com 527 brasileiros, no período de 23 a 26 de março de 2022. O estudo apresenta 95% de significância e 3,8% de margem de erro.