Nova pesquisa da Veritas revela que as organizações no Brasil precisam melhorar a proteção de dados e os protocolos de conformidade
As empresas brasileiras hoje lutam para gerenciar dados devido à dispersão de dados e à falta de visibilidade
Embora os dados estejam se tornando rapidamente reconhecidos como o ativo digital mais importante de uma organização, a maioria das empresas brasileiras precisam realizar melhorias quando se trata do gerenciamento cotidiano de dados, de acordo com a nova pesquisa da Veritas Technologies, a líder mundial em participação de mercado no setor de proteção de dados empresariais.
Com maior controle das organizações que manipulam dados de clientes, as manchetes globais atuais em torno das violações de dados mal-intencionadas enfrentadas pelas empresas e a introdução de normas de conformidade de dados mais rigorosas, é mais importante que nunca para as empresas no Brasil ter uma política de gerenciamento de riscos estruturada quando se trata de proteger dados e obter os insights necessários para impulsionar seus negócios.
O novo estudo, que foi conduzido pela Vanson Bourne para a Veritas, entrevistou aproximadamente 1.000 tomadores de decisão de TI e gestores de dados em 15 países, incluindo 100 do Brasil. O estudo revelou que esmagadores 86% dos entrevistados no Brasil dizem que suas organizações precisam realizar melhorias quando se trata de assegurar a conformidade de dados, enquanto 80% dizem que devem ser realizadas melhorias na segurança de dados e riscos. Além disso, 81% no Brasil dizem que suas organizações poderiam melhorar o nível de visibilidade e controle de dados e três quartos (75%) dos entrevistados no Brasil dizem que suas organizações precisam melhorar os processos para recuperação de dados de perda de dados ou de um ataque de ransomware. Somente 19% acreditam que suas organizações estão usando dados de maneira eficaz para impulsionar o negócio.
A pesquisa também revela que somente 12% dos profissionais de TI no Brasil acreditam que os dados são apenas parcialmente integrados em suas organizações com alguns dados presos em silos e incapazes de fluir perfeitamente, com visibilidade, acessibilidade e transferibilidade em diferentes funções e departamentos. Por outro lado, mais de quatro a cada cinco (80%) entrevistados concordam que suas organizações poderiam melhorar as práticas de compartilhamento de dados entre funções de negócio.
A dispersão de dados é um grande desafio no gerenciamento de dados no Brasil
Os entrevistados no Brasil citaram o seguinte como fatores organizacionais complexos que estão transformando o gerenciamento de dados em uma batalha trabalhosa:
• os custos de espiralamento tornam o gerenciamento de dados mais difícil (47%)
• muitas fontes de dados para monitorar (40%)
• uma falta de estratégia/abordagem centralizada para o gerenciamento de dados (36%)
• muitas ferramentas e sistemas diferentes sendo usados para trabalhar de forma eficaz (26%)
• uma falta de habilidades/tecnologia certas para aproveitar o valor dos dados (21%)
• incapacidade de realizar backup e de recuperar dados de forma confiável (19%)
Menos de um em cada dez (9%) dos tomadores de decisão de TI e de gestores de dados pesquisados no Brasil disse que suas organizações não enfrentaram desafios de gerenciamento de dados.
“O crescimento exponencial de dados não estruturados levou as organizações a armazenarem informações em uma variedade de ambientes diferentes com, em média, mais da metade (51%) dos dados da empresa agora armazenados na nuvem, em comparação com 39% armazenados localmente”, disse Pedro Saenger, vice-presidente da América Latina da Veritas. “No entanto, conforme os dados se tornam mais isolados e dispersos, torna-se mais difícil ver, gerenciar, acessar e proteger, o que cria desafios significativos”.
“Em uma época na qual as práticas de gerenciamento de dados eficazes podem fazer com que uma organização seja bem-sucedida e produzir novos modelos de negócios, sua exposição também pode derrubar uma empresa. É por isso que as empresas precisam construir uma fundação sólida para o gerenciamento de dados para não somente se protegerem contra criminosos cibernéticos ou cumprir com as regulamentações de dados, mas também para preparar o caminho para impulsionar a inovação e o sucesso na economia digital de hoje”.