Jovens profissionais da saúde estão mais abertos ao uso de novas tecnologias
Idade do profissional pode interferir na forma de atuação; pesquisa revela que pessoas mais jovens utilizam mais as novas tecnologias na saúde
Realizada pela Philips, a pesquisa Future Health ajudou a traçar um perfil dos trabalhadores da saúde com menos de 40 anos. Apresentada na sétima edição do Connect Day, o estudo conseguiu trazer mais informações a respeito desses profissionais, que estiveram no centro da situação da pandemia ao redor do globo.
A pesquisa revelou que os profissionais mais jovens da saúde no Brasil costumam sofrer com algumas lacunas em suas competências, conhecimentos e dados não clínicos. Os níveis de estresse também costumam ser maiores entre esses profissionais, o que pode ser motivado pela diferença de idade com outros colegas de equipe ou até mesmo seus pacientes.
No entanto, os profissionais mais jovens também sentem uma abertura maior para incorporar novas tecnologias nos atendimentos, o que pode auxiliar a conseguir diagnósticos mais precisos e tratamentos mais adequados.
Sejam profissionais recém saídos da faculdade de biomedicina, medicina, enfermagem ou outros cursos da área, os resultados abrangem diversas especializações.
Dados a favor de novas tecnologias são representativos
Conforme apresenta o estudo, 87% dos profissionais de saúde mais novos são mais propensos a acreditar que a tecnologia garante mais benefícios aos pacientes, auxiliando no trabalho. Para 71%, o uso desses equipamentos, aplicativos e outros produtos voltados à saúde pode ajudar o profissional a dedicar mais tempo a cada caso, diminuindo o nível de estresse para 79% deles.
De acordo com especialistas da área, esses dados são importantes para entender como a área da saúde deverá evoluir nos próximos 20 anos, a partir das informações coletadas com mais de três mil pessoas ao redor de 15 países, incluindo o Brasil.
Inteligência artificial deverá ser normal em espaços da saúde
O principal destaque entre as novas possibilidades tecnológicas é a inteligência artificial, que deverá auxiliar diversas áreas da saúde. Para muitos recém-formados, é essencial estar bem preparado para interagir com essas inovações e poder fazer a diferença nos espaços.
Com cada vez mais pacientes buscando eficiência e economia, recorrer a invenções que tragam mais certeza aos diagnósticos e precisão aos tratamentos pode ajudar tanto os profissionais, quanto os pacientes que buscam mais agilidade. Estar preparado para usar essas novas tecnologias será, portanto, uma das competências mais buscadas pelo mercado da saúde.