Bnex aponta as tendências que devem ditar o varejo em 2022
Metaverso, fullphyigital e o perfil do consumidor do futuro são alguns dos destaques apresentados pelo CEO da principal retail tech do país
O consumidor do futuro já está entre nós. Representa uma geração que aprecia a experiência da loja física, adora a tecnologia, mas não quer comprar em site de e-commerce tradicional, migram de plataforma com muita rapidez na busca por melhor conveniência e menos sacrifícios.
A evolução da sociedade apresenta novos conceitos. O que antes era tido como normal hoje deixa até mesmo de existir, caso das movimentações no tamanho das famílias e a TGCA (Taxa Geométrica de Crescimento Anual). Enquanto em 1980 as famílias eram compostas por 4,2 pessoas com TGCA de 2,48, estima-se que em 2030 o tamanho das famílias será de 2,6 pessoas com uma tendência à projeção negativa da TGCA.
Essas e outras tendências que irão ditar o setor do varejo e indústria em 2022, foram apresentadas por Fernando Gibotti, fundador e CEO da Bnex – que promove inteligência e tecnologia para o varejo – durante evento promovido em parceria com o Grupo Varejo 180, em São Paulo. O encontro contou com a participação de líderes e sucessores de grandes redes varejistas e, segundo Gibotti, “a geração Z e a geração Alfa vão dominar o varejo e, em oito anos, serão 50% do mundo”.
Os dados revelados durante o encontro mostram que a sociedade evoluiu e, consequentemente, os modelos de consumo se transformaram. Para exemplificar como essa evolução vem se intensificando, Gibotti apresentou números do comércio online, onde nos últimos 12 meses, os sites de E-commerce do Brasil registaram 20,86 bilhões de acessos e, o setor de farmácia e saúde atingiram o maior crescimento em janeiro de 2022, com +28,55%, quando comparado a dezembro de 2021.
Conheça abaixo os principais tópicos sobre como o varejo está sendo impactado pela evolução da sociedade e, como a ciência de dados, por meio de big data, analytics e IA, identifica o potencial de consumo, antes mesmo que ele exista, tornando possível criar ações personalizadas e hiper segmentadas, para impactar de forma correta o consumidor.
Mundo virtual em um ambiente real
Uma tendência que vem se intensificando para os próximos anos é o tão falado Metaverso, onde mais do que replicar os produtos e soluções da vida real para o mundo virtual, esse ambiente imersivo e coletivo fortalecerá a loja física e, por meio da ciência do consumo – one to one – vai integrar o Off e On, em um conceito fullphygital.
A experiência do consumidor na era pós-covid
Na nova era digital – ou era tecnológica, marcada pela hiper conexão de Internet, hipersegmentação & hiperpersonalização e pela rápida transformação do varejo -, o segredo está em descobrir a necessidade do consumidor antes mesmo que ela exista. Neste contexto, as empresas precisam fazer parte desta revolução, adotar soluções para aprimorar a análise de dados disponíveis e identificar o real potencial de consumo, para criar ações direcionadas e experiências únicas aos consumidores. “Somos obstinados por resultados concretos e estamos viabilizando a nova era do varejo brasileiro: inteligente, ágil e exponencial”, diz Gibotti.
Omnicanalidade virou obrigação
O omnichannel não é mais uma vantagem, é obrigação. A barreira entre o online e offline não pode mais existir. A comunicação e as ofertas precisam estar integradas e serem entregues pelo canal certo. Entender o comportamento do cliente para impactar da forma correta é mandatório.
Praticidade e imediatismo
Criar uma experiência de compra agradável e funcional deve ser uma das prioridades para quem deseja reter os clientes atuais e conquistar novos. A pandemia impulsionou a jornada de transformação tecnológica e reforçou as demandas imediatistas. Agora, o shopper busca realizar suas compras no varejo ao seu entorno, o chamado “15 minutes cities”, um novo conceito urbano residencial no qual a maioria das necessidades diárias pode ser atendida a pé ou de bicicleta a partir das casas dos moradores.
Diante deste cenário, grandes varejistas têm investido em lojas menores para aproveitar os pequenos nichos geográficos, acirrando ainda mais a concorrência. Esse é o momento de o varejista local dominar suas áreas de influência e proporcionar melhores experiências aos clientes.
“Estamos proporcionando aos negócios dos nossos clientes tecnologia robusta e metodologias consistentes para o incremento do faturamento, alicerçados no conceito discountless, ou seja: preservando as margens de lucro. Acelerando assim a digitalização nas relações de consumo e antecipando as melhores oportunidades para viabilizar aos varejistas a conquista de resultados exponenciais”, conclui Gibotti.