Qual é o primeiro passo para migrar para nuvem? Por Fernando Nunes*
A migração de aplicativos para a nuvem é uma realidade que não pode mais ser adiada pelas empresas. De acordo com uma pesquisa do Gartner, até 2020 serão raras as corporações que não utilizarão a computação em nuvem em suas operações. Por isso mesmo, muitas empresas têm procurado por consultorias em DevOps para dar este primeiro passo em direção à transformação digital de seus sistemas e times inteiros. Esta assessoria é fundamental porque ajuda as companhias a migrar para a nuvem de forma planejada e segura.
O termo DevOps ainda é relativamente novo, e surgiu da aplicação de abordagens ágeis e enxutas para o trabalho de operações. Dessa forma, a cooperação se dá em todos os estágios do ciclo de vida de desenvolvimento. Ou seja, o processo envolve desde a etapa da criação de um projeto até sua implementação e análise de sucesso.
Mas, afinal de contas, o que é a metodologia de DevOps? Basicamente, trata-se da integração dos times de desenvolvimento e operações. Como uma boa prática baseada em agilidade, o DevOps pode ser considerado uma evolução de metodologias que visam maior eficiência a partir de integração de equipes distintas. Dessa maneira, esses times deixam de atuar em “caixas separadas” sem uma integração ou sinergia real para enfim estar alinhados com um propósito único e responsabilidades compartilhadas. Para que obtenham êxito, as práticas de DevOps exigem a criação de novas diretrizes, a aplicação de testes, implementação, operação e monitoramento contínuo.
Antes mesmo da migração total para nuvem, as equipes de DevOps precisam identificar e analisar dados, aplicativos e infraestrutura local.Ou seja, é essencial mapear o nível de dependência entre aplicativos para só depois definir em que momento e como serão migrados.
Numa próxima etapa, cabe avaliar os recursos a serem reduzidos ou escalados para cada aplicativo. No geral, existem quatro abordagens que facilitam a jornada para a nuvem, como veremos a seguir.
Lift-and-Shift: como o nome sugere, a estratégia Lift-and-Shift (elevação e mudança), também chamada de rehost, envolve o levantamento de uma parte do aplicativo ou de todo ele de um ambiente de nuvem existente para um novo ambiente de nuvem. O “Lift and Shift” é uma abordagem para iniciar a migração ou otimização de aplicativos com o mínimo de interrupção do aplicativo.
Refatorar: a metodologia de refatorar implica fazer mudanças pouco significativas na configuração do aplicativo, bem como no código dele para migração. Portanto, esta é uma abordagem mais complexa do que o “Rehost”, Isso porque, ao fazer mudanças no código do aplicativo, deve-se garantir que as alterações não afetem o comportamento externo do aplicativo.
Rearquitetar: Esta abordagem é mais complexa do que as duas anteriores. Da mesma forma que o método de refatorar, rearquitetar exige mudanças mais profundas no aplicativo, modernizando-o ou mudando sua base de código. A prática é muito usada para inserir novas funcionalidades no aplicativo ou aplicar DevOps, melhorando a agilidade.
Rebuild: o método de “Rebuild” promove a recompilação de um aplicativo com base no uso de tecnologias cloud nativas. Para esse processo, existem diferentes plataformas disponíveis como a Microsoft Azure e a AWS. Esse método é vantajoso por acelerar a inovação nos negócios e permitir o rápido desenvolvimento do aplicativo, gerando menos custos e maior segurança.
Com todas estas abordagens possíveis, é importante encontrar um parceiro com expertise suficiente para migrar para a nuvem. Isso ajuda a garantir segurança, rapidez e eficiência na transformação digital das empresas.Afinal de contas, quando uma empresa desenvolve soluções com agilidade, ela se torna mais eficiente no atendimento a clientes e gera um aumento direto na rentabilidade.