A Transformação Digital e o próximo passo no RH 3.0, por Paulo Oliveira*
/ As relações pessoais vêm mudando desde antes da pandemia, com a evolução gradual da tecnologia e a flexibilização de acordos trabalhistas. Em 2020, o mundo viveu um dos principais momentos no processo da transformação digital e o setor de recursos humanos precisou correr para se adaptar ao novo normal que veio para confrontar os processos tradicionais.
Uma pesquisa, conduzida pelo Instituto Locomotiva, apontou que 47% das empresas já começaram a se movimentar para adotar soluções de modernização no RH e outras 21% afirmaram que já utilizam métodos inovadores em seus processos, abrindo caminho também para as novas habilidades técnicas que devem surgir a partir dessa digitalização.
O Brasil caminha para um RH cada vez mais digital, caracterizado, principalmente, por mudanças de mentalidade em relação ao negócio e por um uso mais estratégico e integrado da tecnologia. E, nesse novo patamar, a transformação digital mostra uma nova maneira de tomar decisões, com base em dados e indicadores que direcionam as empresas a uma verdadeira convergência entre o mundo real e o virtual.
O processo de recrutamento, nesse contexto, também começa a ser totalmente modificado, quebrando paradigmas e promovendo uma cultura galgada no conhecimento e não mais no cumprimento de critérios e tradições que não conseguem medir ou avaliar talentos e aptidões.
As soluções de Onboarding chegam como a cereja do bolo para tornar esse conceito ainda mais enraizado em empresas de todos os tamanhos, facilitando as imersões, melhorando o engajamento e ajudando a reter colaboradores e reduzir custos, tão importante em tempos de incertezas.
As empresas que conseguirem avançar nessa transformação vão impulsionar seus processos para um patamar cada vez mais alto, construir uma relação cada vez mais humanizada que, hoje, pode ser o ponto de partida para um desenvolvimento realmente sustentável e contínuo a longo prazo.
Entram nessa conta, ainda, a segurança dos dados e economia de tempo, que permitem planejamentos mais objetivos, colaboradores mais focados no negócio e uma drástica diminuição do turnover, rotatividade e absenteísmo que, atualmente, são algumas das principais dificuldades enfrentadas pelas empresas.
Na prática, tais ferramentas têm o potencial de elevar a Gestão de Pessoas a um estágio de grande reconhecimento, que ultrapassa as barreiras da comunicação interna para revelar aos clientes os verdadeiros valores e cultura que são construídos e alimentados diariamente nas organizações.