Bancoin busca atender o público desbancarizado que movimenta mais de R$ 650 bilhões ao ano e lança INclusômetro
Nos últimos 6 meses, os pedidos de empréstimos
na plataforma atingiram R$ 712 mil
Pode-se pensar que, em pleno 2019, é impossível para alguém ficar de fora do mercado de crédito, nisso inclui-se não ter cartões de crédito, contas correntes, contas digitais entre outros, mas, por incrível que pareça, não é o que acontece na prática e é a realidade dos cidadãos desbancarizados no país.
Hoje, existem cerca de 43 milhões de brasileiros desbancarizados, economicamente potenciais, de acordo com dados da proScore, bureau digital de crédito e authority de score, especializado em inteligência de dados e motor de decisão. Esse número representa boa parte da população do país, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 202.7 milhões de habitantes.
Esse público movimenta mais de R$ 650 bilhões ao ano, ou seja, têm dinheiro mas não estão inseridos no sistema bancário. Com o objetivo de mudar essa realidade, nasceu o Bancoin, fintech bivalente de cunho social com retorno aos seus investidores, que está lançando o “INclusômetro”, referência mercadológica que pode ser acompanhada, em sua plataforma, por todo o mercado a fim de criar a percepção do quanto, projetos com o propósito de impactar financeira e socialmente os brasileiros, fomentam o crescimento econômico e aceleram o desenvolvimento do país.
“No Bancoin, realizamos a inclusão financeira e social da população excluída, por meio de uma relação consciente entre a oferta de nossos serviços e o impacto na sociedade. São brasileiros que geram baixa renda recorrente, mas tem grande potencial para consumo. Já o “INclusômetro” serve como estímulo à confiança mercadológica e de exemplo a outros empreendedores que ainda tenham suas dúvidas em se envolver nessas frentes”, comenta Mellissa Penteado, CEO do Bancoin.
Sabendo que o Brasil tem o maior spread bancário do mundo, o Bancoin quer mudar essa realidade se ajustando ao perfil financeiro do seu público. Com isso, reduz os juros abusivos, promovendo o acesso a produtos financeiros de uma parcela importante da população, e indo na contramão dos bancos tradicionais.
“Não liberamos um crédito maior do que o bolso do nosso cliente. Praticamos juros que se moldam de acordo com o comportamento do usuário, então quanto melhor sua relação com o mercado, melhores serão as taxas praticadas”, exemplifica Penteado.
Por exemplo, o valor de solicitações de empréstimos realizados na plataforma nos últimos 6 meses foi de R$ 712 mil reais. Em estudo, a fintech revelou que a maior parte das pessoas que solicitaram crédito são solteiras (59%), de São Paulo (39%), com idade entre 30 e 39 anos (39%) e destas pessoas 32% delas possui renda entre R$ 1 mil a R$ 2 mil reais. 72% das solicitações foram realizadas através de smartphones, dos quais 90% são celulares com sistema operacional Android. Entre as profissões, 31% são pessoas autônomas, que trabalham por conta própria ou são empreendedores informais.
“O público desbancarizado é negligenciado pela rede bancária tradicional, já que a maioria deles não consegue comprovar renda e a maior parte de seus negócios são informais. Aqui realizamos a inclusão financeira e social da população excluída do país, através de uma relação consciente entre a oferta de nossos serviços e o impacto na sociedade”, afirma.
O Brasil, por possuir uma enorme extensão geográfica, ainda tem muitas regiões a serem impactadas, e com o avanço da tecnologia e acesso mais fácil e barato aos cidadãos, isso poderá ser superado. Mesmo assim, nota-se uma crescente variedade de plataformas que já ofertam algum produto financeiro digital, mas, para os criadores do Bancoin, é necessário pensar em inclusão em toda sua amplitude e interfaces.
“Mais do que dar crédito ou abertura de conta, é necessário fazer um acompanhamento sustentável do uso desse recurso com educação financeira assertiva e personalizada, até que haja um engajamento mais maduro dessas pessoas com o dinheiro e a tecnologia”, finaliza Mellissa.