Mês do Orgulho: entenda os impactos positivos de tornar o ambiente corporativo mais inclusivo
Profissionais da Plusoft comentam como trabalhar em uma empresa diversa e aberta ao tema é favorável para suas carreiras
Dia 28 de junho é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+, e a pauta se estende ao longo do mês, que se tornou popularmente conhecido como o mês do orgulho, voltado para levantar pautas e conscientizar a população sobre diferentes causas da comunidade.
E uma das pautas levantadas nesse mês, é a forma como as empresas trabalham a diversidade em sua cultura organizacional, no desenvolvimento desses talentos e na disponibilização de oportunidades para todas as pessoas pertencentes ao grupo LGBTQIAP+.
Apesar de um progresso significativo nos índices de contratação, no fomento da diversidade e da inclusão dentro das companhias no Brasil, uma pesquisa realizada pelo Center for Talent Innovation aponta que 33% das empresas no País não contratariam profissionais pertencentes à comunidade para cargos de liderança, e 44% dos colaboradores entrevistados relatam já terem sofrido algum tipo de discriminação em decorrência da sua orientação sexual ou identidade de gênero. Felizmente, esse cenário está bastante longe de acontecer na Plusoft, empresa de human experience (HX) e customer experience (CX).
“Para nós, a diversidade é vital e estratégica. Todos os dias praticamos e disseminamos o tema não somente no negócio, ele se estende para fora das fronteiras corporativas e já faz parte de toda a nossa cadeia de valor. Diversidade, portanto, está integrada à nossa cultura, que defino como um sentimento, está dentro de cada um de nós. Por isso, aqui as pessoas podem ser quem elas verdadeiramente são, sem julgamentos e muito respeito. Temos muito orgulho disso”, diz Solemar Andrade, CEO da Plusoft.
“O processo de exteriorizar minha orientação como mulher bixessual ainda é um grande desafio. Pois sei que, infelizmente, isso ainda julgado negativamente por muitas pessoas nas empresas. Vejo que em muitos lugares esse é um ponto que dificulta as pessoas de terem essa liberdade de se assumirem e se mostrarem como realmente são”, conta Kauane Cordeiro, analista de Marketing da Plusoft.
O mercado de trabalho ainda mostra despreparo para receber esse público de forma inclusiva e respeitosa, fazendo com que muitas pessoas escolham se esconder por medo de represálias, demissões e outras diferentes consequências que impactam negativamente sua posição profissional e invalidam suas conquistas.
Douglas Almeida, analista de Desenvolvimento da Plusoft, relatou um pouco da sua vivência: “Durante a minha vida passei por agressões físicas e verbais, além de microagressões, vindas de diferentes ambientes, inclusive o profissional. São xingamentos, olhares, frases disfarçadas de “piadas” ou de “ingenuidade” que faziam, e fazem, com que minha vida seja mais dolorosa. Por tal, é muito importante buscar lugares e pessoas que me respeitem e me entendam. E este é um dos motivos pelo qual eu estou na Plusoft.”