Home office não é a realidade de boa parte dos profissionais brasileiros
Serviços essenciais de logística e outras modalidades ainda exigem presença física dos profissionais
A tendência é que ele se mantenha, mesmo que de forma flexível, como mostra pesquisa da consultoria KPMG, que revela que 87,3% dos entrevistados preveem que suas empresas mantenham um sistema híbrido entre trabalho presencial e remoto.
Enquanto isso, na outra ponta, está grande parcela da população que não ocupa funções que permitam trabalhar em casa, por motivos diferentes, como é o caso de profissionais da saúde, construção, indústria e logística.
Ou seja, para grande parte da população, o trabalho remoto ou híbrido não será uma realidade pela natureza de sua atividade. Gabriela Mative, Superintendente de Seleção da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, afirma que o perfil do trabalhador home office é majoritariamente de pessoas que tiveram acesso a graduação e por consequência alcançaram posições mais administrativas e menos operacionais, em que uma atuação remota pode ser exercida, em muitos casos, sem prejuízo a função.