Como as empresas de Contact Center estão se adaptando a Lei Geral de Proteção de Dados
Em evento, presidente do Grupo KSL comenta os impactos da lei no setor de cobrança
No início do mês de novembro, aconteceu a 16ª edição da Business Revolution Week Brasil, considerado o evento mais importante dos mercados de crédito, cobrança e Contact Center. Foram mais de 3 mil participantes, 30 espaços de conteúdo ao vivo e 120 speakers renomados que se uniram digitalmente para falar sobre diversos assuntos do segmento.
Entre eles, Edemilson Koji Motoda (foto), presidente do Grupo KSL Associados que participou do painel LGPD no Ciclo de Crédito. Em um bate-papo com a presença de Danilo Pardi, advogado especialista em (des)proteção de dados pessoais, Eduardo Nicolau, data protection officer da Cielo S.A., Lia Cunha, advogada sênior do Serasa Experian e Luciano Basile, presidente e founder da i-Coll Solutions, Motoda falou sobre as mudanças que a LGPD trouxe principalmente ao mercado financeiro e a todo o ciclo de crédito e cobrança, especialmente durante a pandemia.
“A LGPD pode sim ter impacto no segmento de cobrança. Mas o primordial é estruturar todos os processos internos, e é muito importante treinar e capacitar seus colaboradores para que, todo o time esteja preparado para aplicá-la no dia a dia e nos esclarecimentos à população”, informa Edemilson.
Lia Cunha acredita que o primeiro passo de adequação à lei é o mapeamento das informações de todos os processos de uma empresa. A comercialização de dados é um ponto muito discutido também desde que a lei começou a ser desenhada. Segundo o Danilo Pardi, “a comercialização ou não dos dados, depende da finalidade para qual foi adquirida, devendo sempre ser respeitado os princípios da Lei de Proteção de Dados”.
“O Grupo KSL, juntamente com o Instituto IGEOC, estabeleceu uma parceria com uma Assessoria Jurídica e uma empresa de tecnologia especializadas em LGPD para poder adequar todos os seus processos internos e dessa forma poder atender completamente a nova lei, porém sabemos que esse é um processo que não acaba nunca, pois sempre passaremos por adequações e modificações”, finaliza Edemilson.