Pesquisa da Dell Technologies prevê as principais mudanças que as novas tecnologias trarão para nossas vidas até 2030
• Viveremos uma parceria ainda mais imersiva e profunda com as máquinas, impulsionadas pela assimilação de tecnologias emergentes como 5G, IA e Internet das Coisas;
• Nossas vidas serão transformadas, com cidades sensitivas, mobilidade conectada e robôs que se tornarão cada vez mais comuns em nosso dia a dia;
• 95% dos líderes brasileiros acreditam que as novas tecnologias vão melhorar a colaboração e o trabalho e 85% deles confiam nessas tecnologias para decisões mais justas no ambiente profissional.
A Dell Technologies lançou a pesquisa Future of Connected Living , que explora como as novas tecnologias transformarão nossas vidas até 2030. Realizado em parceria com o Institute for the Future (IFTF) e a Vanson Bourne , o levantamento conta com a participação de 4.600 líderes de negócios, de mais de 40 países, e os resultados detalham um futuro cheio de oportunidades, uma vez que as tecnologias emergentes têm o potencial para impulsionar o progresso humano no mundo.
No Brasil, 92% dos líderes empresariais afirmam que devem utilizar novas tecnologias para antecipar as demandas dos clientes e gerenciar os recursos necessários para atendê-las; enquanto 95% deles acreditam que essas tecnologias vão melhorar a colaboração e o trabalho. Por outro lado, 82% destes mesmos executivos admitem que a transformação digital deveria ser mais ampla em suas organizações, abrangendo mais as operações e os negócios.
O IFTF e um grupo global de especialistas preveem que novas tecnologias – como Edge Computing, 5G, Extended Reality, Inteligência Artificial e Internet das Coisas – vão provocar cinco grandes mudanças na próxima década:
• Realidade em rede: O ciberespaço se tornará uma camada sobreposta à nossa realidade conforme nosso ambiente digital se estende para além das televisões, smartphones e outras telas.
• Mobilidade conectada e questões em rede: Os veículos de amanhã serão essencialmente computadores móveis. Eles nos levarão aonde precisamos ir ao mundo físico, enquanto acessamos os espaços virtuais.
• De cidades digitais a cidades sensitivas: As cidades ganharão vida com sua própria infraestrutura em rede de objetos inteligentes, sistemas autônomos de relatórios e ferramentas analíticas com Inteligência Artificial.
• Agentes e algoritmos: Cada pessoa terá o apoio de um “sistema operacional para viver” altamente personalizado, com capacidade de antecipar necessidades e apoiar proativamente atividades diárias.
• Robôs com vidas sociais: Os robôs se tornarão nossos parceiros na vida, melhorando nossas aptidões e habilidades. Os robôs estarão conectados em uma rede, para compartilhar novos conhecimentos, pensar em inovações em conjunto e acelerar o progresso em tempo real.
Esses movimentosgerados pela tecnologia poderão desafiar as pessoas e organizações que são resistentes a mudanças, de acordo com a pesquisa. As organizações que desejam usar o poder das tecnologias emergentes deverão agir para efetivamente coletar, processar e implementar dados a fim de acompanhar a rápida inovação. A privacidade de dados é indicada como o principal desafio social para 83% dos líderes de negócio no Brasil. Cibersegurança aparece em segundo mais importante para 61% dos respondentes brasileiros da pesquisa.
O trabalho para essa mudança
Muitas empresas já estão se preparando para essas mudanças. Um exemplo é o preparo da força de trabalho: de acordo com a pesquisa, 70% dos respondentes acreditam que as empresas estão desenvolvendo sua força de trabalho interna, ensinando habilidades digitais e programação para seus empregados.
A mão de obra especializada ainda é um desafio. Apesar de 51% dos líderes brasileiros acreditarem que a próxima geração de trabalhadores vai criar uma disrupção profissional – por conta do seu comportamento digital – apenas 30% deles acreditam que terão dificuldades para gerar oportunidades iguais para diferentes gerações de trabalhadores, quase metade da média mundial (58%). O que explica essa posição é a crença no potencial das novas tecnologias, que devem ser utilizadas para criar oportunidades equivalentes ao remover os preconceitos humanos em momentos de decisão, como acreditam 85% os líderes brasileiros.
Metodologia
Para realizar essa pesquisa, o IFTF se baseou em seu estudo sobre o futuro do trabalho e da tecnologia ao longo da década, na mais recente pesquisa da Dell Technologies e em entrevistas com especialistas de todo o mundo. “The Future of Connected Living” é a terceira e última parte de uma série de pesquisas, que inclui também as pesquisas The Future of the Economy e The Future of Work , ambas lançadas em 2019.
Sobre esta pesquisa
A Dell Technologies firmou parceria com o grupo independente de pesquisa sobre o futuro, o Institute for the Future (IFTF), para explorar como as tecnologias emergentes mudarão nossas vidas na próxima década. A pesquisa se baseia na colaboração de 2017 entre as organizações, quando o IFTF obteve opiniões informadas de 20 especialistas de todo o mundo e previu a “nova era de parcerias ser humano-máquina”. Um ano depois, o IFTF está prevendo como a nova dinâmica entre ser humano e máquina transformará nossas vidas em 2030.
Para isso, o IFTF se baseou em um estudo de décadas sobre o futuro da tecnologia e seu impacto na humanidade, além de entrevistas aprofundadas com acionistas relevantes em todo o mundo.