Live commerce: O que nomes como Luciano Huck, Sabrina Sato e Felipe Neto têm em comum?
Com mente empreendedora, celebridades investem em live commerce e buscam diversificar seus horizontes no mundo dos negócios, de olho nas tendências que vão ganhar força nos próximos anos
O influenciador digital Felipe Neto, a apresentadora e atriz Sabrina Sato junto com o também apresentador Luciano Huck têm muito em comum. Além de serem artistas, todos estão em busca de diversificar seus horizontes de atuação, investindo em empresas promissoras – caminhos adotados por eles e de tantos outros que brilham na TV e nas redes sociais.
No caso de Neto, Sabrina e Huck, todos fazem parte do pool de investidores da Mimo Live Sales, empresa que trouxe e consolidou o live commerce no Brasil — modalidade de venda ao vivo que conquistou os consumidores durante a pandemia.
Segundo Monique Lima, CEO da empresa, que neste ano completa dois anos de mercado, há uma forte tendência de personalidades se unirem a marcas para a troca de experiências. “Para nós, muito mais do que os nomes dessas celebridades, o que tem grande peso é o dia a dia que temos com eles, de troca de conhecimento. Cada um traz um diferencial para a Mimo, que contribui para o seu crescimento”, aponta.
Sabrina traz toda a expertise e reforça a visão sobre marketing de influência. Já Huck é uma importante peça na área de investimentos, e Felipe Neto, traz um reforço na área de geração de conteúdo.
Tendência que veio para ficar
Essas personalidades que têm uma veia empreendedora estão atentas a movimentos de mercados que têm forte potencial de crescimento. O live commerce é um deles, que deixou de ser uma tendência e veio para transformar a compra online.
Essa modalidade de compra online ao vivo, que trouxe um olhar mais humanizado para o consumo na rede, tem suas raízes na China, onde hoje representa uma fatia considerável do e-commerce local e movimenta cerca de US$ 200 bilhões.
Segundo a empresa alemã Statista, o potencial de crescimento desse mercado é significativo. Esse tipo de comércio deve movimentar mais de US$ 240 bilhões, o equivalente a R$ 1 trilhão de reais.
Novos horizontes
Após dois anos no mercado latino-americano, a Mimo está expandindo seus horizontes e passou a ser notada pelo mercado internacional, incluindo não somente os países Latam, mas também os Estados Unidos. “ Estamos vivendo a internacionalização muito antes do que imaginávamos. Nossa estimativa seria que só aconteceria no próximo ano, mas têm ocorrido um boca a boca entre as marcas já clientes da Mimo com marcas globais já trazendo outros países para a Mimo”, diz Monique.
O resultado dessa visibilidade é o trabalho diferenciado feito pela empresa, que, segundo a CEO, é focada em dados desde o primeiro dia de sua atividade no Brasil. Além de entregar tecnologia — que permite a realização das lives com qualidade — a empresa também fornece expertise e suporte aos seus clientes. “A Mimo é a única plataforma que, junto com a tecnologia, entrega um conteúdo a mais, que ajuda as marcas a entenderem como deveriam fazer suas lives, que tipos de gatilhos performam melhor, como qualificar a audiência para a live. Olhamos para a experiência de forma completa”, descreve Monique.
Para a CEO, apenas a tecnologia “não faz verão”. Em seu histórico, a Mimo já fez centenas de lives — que hoje já podem ser feitas nos sites das próprias marcas, graças aos investimentos em tecnologia feitos pela empresa. “Hoje conseguimos fazer integração com o e-commerce das marcas ou com tecnologias específicas que permite que a live seja feita no site ou no app da marca, deixando-a com o seu DNA”, ressalta.
Em seu portfólio de clientes, a Mimo já coleciona nomes expressivos do mundo da moda, beleza e até do agronegócio, como Givenchy, Dolce Gabbana, C&A, Blue Bird, Zissou, Khelf, Lofty, Martha Medeiros, L’Occitane, Bayer, Samsung, Philips entre outras.
Maior base de dados
Outro ponto que permitiu o avanço dos negócios da Mimo foi a base de dados, considerada a maior da América Latina em live commerce. “Isso nos permite cruzar os dados e entender como melhorar a conversão de vendas”, ressalta.
Enquanto no e-commerce tradicional, a conversão de vendas não passa de 2%, no live commerce a média é 10% – podendo chegar a 20 ou até 30% em segmentos específicos, segundo Monique. “As marcas têm a oportunidade de estreitar o relacionamento com o seu público que está atrás da tela de forma maximizada, se comparado a um atendimento em loja física. Além disso, eles podem interagir com elas ao vivo”, destaca.
Para Monique o live commerce é um caminho sem volta para o varejo. “É uma tendência transformadora para o setor e deve evoluir ainda mais em inovação e tecnologia nos próximos anos”, conclui.