Como o setor de cobrança conseguirá retomar o patamar de recuperação de crédito no pós-pandemia?
Com a mudança no perfil do devedor, as empresas precisam estar mais atentas às necessidades do mesmo
A pandemia causada pelo coronavírus impactou gravemente alguns setores da economia, entre eles, o de crédito e cobrança. A adaptação aos locais de trabalho e a flexibilização das empresas que migraram para o home office, trouxeram um novo olhar sobre o setor, considerado serviço essencial nesse período.
Com as incertezas de como seria o futuro econômico do país, muitas pessoas deixaram de pagar suas dívidas, fazendo com que as empresas tivessem que se adaptar a essa nova realidade. “Nesse momento, tivemos que estar mais atentos às necessidades do devedor. Flexibilidade, adaptação e análises constantes tornaram-se fundamentais em toda a jornada desse cliente, desde a oferta de crédito até a cobrança”, comenta Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KSL e Instituto GEOC.
A cobrança digital teve uma grande importância nesse período, porém a humanização do segmento teve que ser ampliada, pois “foi nesse momento que as pessoas quiseram negociar, falar e expor as dificuldades enfrentadas”, pontua.
Ficou nítido para o mercado que ainda há muito o que aprender e aprimorar para os próximos anos, e que as empresas estão sempre em busca de novas fórmulas e processos que sejam proveitosos para todos. “Percebemos a importância de integrar dentro de toda a jornada de atendimento ao cliente, as operações on e off-line oferecendo assim, uma melhor experiência, mesmo que o mesmo esteja na “esteira” de cobrança. As empresas estão antenadas nos novos perfis e se adaptando a isso com facilidade e rapidez”, finaliza.