Pagamento em dinheiro ainda é preferência de 54% dos brasileiros, aponta estudo inédito realizado pela FDC – Fundação Dom Cabral
. Com apoio de BRINK’S, pesquisa ouviu todas as regiões do país, com maior incidência no interior, em uma amostra representativa de diferentes classes sociais
. Cenário detalhado sobre a evolução do uso do dinheiro e das novas formas eletrônicas de pagamento mostrou que país ainda tem cerca de 38% de desbancarizados
Com o objetivo de identificar e compreender os hábitos e preferências da população brasileira em relação aos meios de pagamento, a Fundação Dom Cabral – FDC, com o apoio da BRINK’S, realizou a pesquisa “Meios de Pagamentos no Brasil”. Entre os destaques apontados pelo estudo, estão a preferência pelo pagamento em dinheiro, o crescimento vertical do PIX entre os mais jovens e o alto número de desbancarizados no país.
Realizada em todas as regiões do país, com maior incidência em cidades do interior, seguido pelas capitais e regiões metropolitanas, a pesquisa traz um retrato fidedigno do Brasil, um país de dimensões continentais com grande disparidade de infraestrutura e econômica em suas regiões, ainda mais evidentes com o avanço da tecnologia e que refletem na preferência da população em relação aos meios de pagamento, levando em consideração o contexto de aceleração digital durante o distanciamento social causado pela pandemia da COVID-19.
Segundo o estudo, com uma amostra de 2 mil pessoas ouvidas entre os dias 20 de julho e 13 de agosto de 2021, estima-se que 53,4% dos brasileiros preferem o dinheiro como forma de pagamento e que 38,5% não tem conta em banco. Entre as mulheres, o percentual de não-bancarizadas (43,4%) é maior do que entre os homens (33,2%). Além disso, os resultados revelam que o percentual de mulheres que não possuem renda própria (7,7%) é aproximadamente 3 vezes maior do que entre os homens (2,0%).
A região Sul é a que possui menor índice de consumidores não-bancarizados (27,7%). No Nordeste, nota-se a maior incidência de desbancarização (47,1%). Entre os motivos apontados por quem prefere o uso do dinheiro estão o controle dos gastos (26,0%) e facilidade (22,4%).
Os cartões de crédito e débito (20% e 16,5% respectivamente) são as principais alternativas apontadas para pagamento, seguidos pelo boleto bancário (4,6%). Já o PIX, que vem se consolidando como outra opção, já foi utilizado ao menos uma vez por quase metade da população (49,2%). Porém, apenas 3,5% têm preferência pelo novo recurso digital.
Detalhes do estudo estão disponíveis em um e-book, basta clicar neste link.